O que você faz com os comprimidos e xaropes quando o tratamento médico é finalizado? E quando está vencido?
Os medicamentos contêm substâncias tóxicas e o descarte em vasos sanitários ou misturados com resíduos comuns podem causar a contaminação de água e solos, ocasionando danos à saúde pública.
Segundo a companhia Brasil Health Service (BHS), para 1kg de medicamento descartado via esgoto, poderá contaminar até 450 mil litros de água. E uma vez descartado como resíduo comum, esses seguem para o aterro comprometendo a qualidade do solo, e ainda, os componentes químicos descartados podem alcançar o nível freático, poluindo o reservatório das águas.
Além disso, os medicamentos contendo hormônios, antibióticos e misturas de diferentes compostos, se comportam de maneira imprevisível na natureza. Podem alterar e interferir no metabolismo e comportamento de organismos aquáticos, afetando o sistema reprodutivo e ocasionando mutação genética de bactérias, tornando-as resistentes aos antibióticos existentes.
Ou seja, com uma atitude simples - descarte consciente - evitamos consequências danosas ao meio ambiente e sociedade.
O descarte deve ser feito por meio da logística reversa, que consiste no retorno ao fabricante dos resíduos gerados e pode ser realizado em pontos de coleta disponíveis em farmácias, mercados e em Unidades Básicas de Saúde quando forem adquiridos pela rede de distribuição pública.
Para saber os locais mais próximos, consulte os links:
Os estabelecimentos geradores de resíduos de serviço de saúde como: farmácias, farmácias de manipulação, hospitais, Unidades Básicas de Saúde, clínicas veterinárias (e outros classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária), devem prever o correto descarte e dispor do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde – PGRSS, conforme estabelecido na RDC nº 222/2018 da ANVISA.
Ficou com dúvidas? Consulte a GLH!
Comments